O projeto de lei substitutivo nº 3.261/2019 que altera a Lei nº 11.445/2007 que versa sobre o tema, está previsto para ser votado ainda este ano. O PL abre espaço para que o sistema de saneamento deixe de ser um serviço administrado pelos governos e prefeituras e passe a ser gerenciado por empresas particulares.
"Essa privatização representará uma conta a mais e muito cara para o bolso daqueles que estão tendo dificuldade para adquirir até mesmo o alimento. Proponho que façamos um seminário nesta Casa com senadores, deputados federais e representantes dos movimentos sociais para que eles se posicionem sobre esse absurdo," sugeriu.
Jenilson Leite citou, como exemplo, a privatização da Eletroacre que foi adquirida pela Energisa, empresa que, de acordo com ele, vendeu uma boa proposta quando chegou ao Acre, mas frustrou os acreanos devido às altas taxas e serviço de má qualidade.
"Não dá para oferecermos mais um voto de confiança para aqueles que agora querem se apropriar do sistema de saneamento do nosso país, do nosso estado. O caso é grave e não podemos ficar de braços cruzados", finalizou.